O Preço do Amanhã – Filme




No mundo de O Preço do Amanhã, o tempo virou moeda. As pessoas param de envelhecer aos 25 anos. Os ricos conseguem “ganhar” décadas de uma só vez, podendo até se tornar imortais. Os outros têm de pedir esmolas, pegar tempo emprestado ou roubar mais horas para chegarem vivos até o final do dia.

O tempo comprado nas prateleiras, como compramos pãezinhos na padaria, joias, cosméticos, carros, quero dizer, a juventude eterna adquirida às custas de um alto poder aquisitivo. E o que seria feito dos pobres? Bem, a resposta não poderia ser outra: a morte ávida, com sua destemida foice, a segadeira rubra, implacável, pronta na sua ânsia de nos capturar.

Assim o tempo seria o produto mais desejado, uma corrida desenfreada ao pote dos segundos, minutos, horas, quanto mais melhor, dinheiro proporcionando o controle do tempo.

A velhice seria, então, reservada aos pobres e a descoberta de uma doença fatal levaria o ser humano a um único caminho; o retorno ao vazio, àquilo que muito se fala mas pouco se comprova: existiria uma migalha de vida, uma possibilidade de existência após a morte? Nada sabemos, apenas vivemos.

“Para poucos serem imortais, muitos devem morrer. Em analogia a ideia de que: Para poucos serem ricos, muitos devem ser pobres! Ninguém pode ser imortal se alguém tiver que morrer para isso. Em analogia a ideia de que: ninguém poderia ser rico se alguém tiver que ser pobre.”

Este filme trata de uma ficção científica, onde o dinheiro foi substituído pelo tempo de uma vida. Tal fato nos remete a algumas questões: Qual o preço de uma vida? Quanto tempo ainda temos? O que você faria se soubesse que este é seu último dia de vida?

Assista: O Preço do Amanhã – Filme