Anarquia: caos ou ordem?

Este artigo pretende fazer emergir o entendimento sobre anarquismo Anarquia: caos ou ordem? Se o Estado não existisse, precisaria ser inventado?

A dicotomia entre estado da natureza e o contratualista, a questão fundamental, antes mesmo da discussão de suas características e do seu tamanho, é saber se ele, Estado, deve ou não existir.

O espírito do anarquismo e do anarquista, sua alma rebelde e singular, sua visão de mundo e de convivência entre as pessoas e os povos. Vivemos em um momento de crise de legitimidade do sistema democrático e suas instituições.

A discussão das relações sociais e de dominação e até mesmo do sistema de governo se acaloram. A discussão vai além do tamanho de Estado que queremos, mas sim o tipo de Estado ou até mesmo se ele se faz necessário.

Estado mínimo não significa Estado minimizado como querem os defensores do Estado máximo. Na verdade se a discussão de ausência do Estado fosse tão improvável, não estaríamos aqui a discutir seu aniquilamento, sem a intenção de substituí-lo por outra coisa.

Em suma, não sistematizo: peço o fim dos privilégios, a abolição da escravatura, a igualdade de direitos, o reino da Lei; Justiça, nada mais que Justiça; tal é o, resumo do meu discurso; deixo a outros a tarefa de “disciplinar o mundo”. (PROUDHON, 1840).

A liberdade do homem consiste tão somente nisso, de que ele obedeça as leis da natureza as quais ele por si próprio reconhece enquanto tais, e não porque elas foram impostas externamente sobre ele por qualquer vontade exterior, humana ou divina, coletiva ou individual. (BAKUNIN, 1882).

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