Revolução e Rebelião não tem o mesmo significado! Rebelião e Revolução não são sinônimos!

Max Stirner afirmava que:
“Revolução e rebelião não devem ser consideradas sinônimos. A primeira consiste na subversão das condições vigentes, da situação ou do status estabelecido, do Estado ou da sociedade, sendo portanto um ato político ou social. A segunda tem, certamente, como conseqüência inevitável, uma transformação nas circunstâncias, porém não tem origem nelas e sim na insatisfação dos homens consigo mesmos; não é uma revolta armada, mas uma revolta de indivíduos, um levante que não leva em conta as conseqüências que poderá trazer. A revolução pretende chegar a novos arranjos; a rebelião nos leva a não permitir que sejamos arranjados por outros, mas a que nós mesmos nos arranjemos, sem depositar nenhuma esperança nas instituições. Não é uma luta contra o já estabelecido, já que, caso for bem-sucedida, o estabelecido cairá por si mesmo. Porém, como o meu objetivo não é derrubar a ordem estabelecida, mas elevar-me acima dela, meus propósitos e meus atos não são nem políticos nem sociais, mas egocêntricos. A revolução ordena que façamos arranjos, a rebelião ordena que nos elevemos e exaltemos.”

Logo, a rebelião é um levante acima do arranjo! Se qualquer pessoa compreender isto, fica muito simples e fácil de derrubar qualquer que seja o Governo, ou desrespeitar qualquer que seja a lei.

Diferença entre um anarquista e um revolucionário: 

O revolucionário quer que o preço do pedágio abaixe, pois já é caro pagar a gasolina… Ele vai lá, protesta, e diz que vai votar nulo porque os candidatos são todos ladrões. Não resolve muita coisa, mas talvez o preço diminuiu, e ele volta ao rebanho feliz, com um “arranque no peito” dizendo: você é um herói.

O anarquista quer que o pedágio deixe de existir. Pois a sua existência provoca a coerção do sistema privado sobre o direito de ir e vir da população. Ele vai lá, causa um motim. No máximo de sua revolta, insita a violência contra os pedágios e é preso pela força do Estado. A mídia o chama de terrorista. A população aplaude a ação da Polícia Militar. E com um “arranque no peito”, já na prisão, ele diz a si mesmo: Foda-se eu não preciso de heróis.

Não proteste contra o “rei”, saia da internet e arranque-lhe a cabeça!

SⒶúde, PⒶz e Ⓐnarquia