A Farsa da Democracia Representativa: 30 Anos de Farsa Vestida de Voto
Dizem que vivemos numa #democracia. Mas vamos ser honestos: desde a “redemocratização”, o que de fato temos é uma dança coreografada de poderosos se revezando no comando do #Estado, o velho palco onde os fantoches mudam, mas os cordéis seguem nas mesmas mãos. Trocam-se os rostos, mas o jogo? Ah, o jogo é o mesmo. #Collor, #FHC, #Lula, #Dilma, #Temer, #Bolsonaro, Lula de novo… uma linha do tempo que parece piada de mau gosto. Uns privatizaram tudo o que podiam. Outros tentaram conciliar o inconciliável: #capital e #justiçasocial. Todos, sem exceção, ajoelharam diante dos #bancos, do #agronegócio, das #empreiteiras, da #mídia e de #Washington. E o povo? Assistiu tudo de camarote, ou melhor, do barraco na periferia, da fila do #SUS, do transporte lotado, da bala perdida.
#Proudhon ensinou: “A lei da maioria não é a minha lei, é a lei da força; por consequência o governo que daí resulte não é meu governo, é o governo da força.”.
É isso. O #voto virou o chicote com que nos pedem para escolher o feitor. A cada quatro anos, nos oferecem uma ilusão embalada em santinho eleitoral: “Agora vai!”. Mas vai pra onde? O #Congresso é um clube de bilionários, #pastores, #ruralistas e #milicianos. O #STF, o último reduto do privilégio togado. E o #Executivo? Um gerente das elites.
Proudhon repetia: “Se a #monarquia é o martelo que esmaga o povo, a democracia é o machado que o divide.” O povo se divide em bolhas, tribos, ódios fabricados, #esquerda x #direita, azul x vermelho, enquanto os donos do poder riem no camarote VIP do capital. A verdade é simples e brutal: a democracia representativa não nos representa. Nunca representou. O que temos é um pacto de manutenção da ordem, uma ordem de exploração, opressão e exclusão.
A saída? Não está na urna. Está na rua. Na #greve. Na #autogestão. Na organização direta. No fim dos intermediários. O anarquismo não quer o poder: quer destruí-lo. Não queremos sentar no trono: queremos derrubá-lo. Porque enquanto houver governantes, não haverá liberdade. E enquanto houver #eleições, haverá ilusão.
Viva a ação direta! Viva a liberdade sem representantes! Viva o anarquismo que não se vende nem se vota! Entre urnas e promessas, o povo sangra em silêncio. Mas a liberdade não se elege, ela se conquista, no fogo das ruas e na chama da ação direta.
Paz entre nós, guerra aos senhores!
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#nãovote nem #votonulo nem #votoembranco #abstenha_se