[Eleições Brasileiras] A fraude do sistema propositalmente falho das Urnas Eletrônicas

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O momento brasileiro é de alerta e nos lembra da proximidade das eleições presidenciais, as quais, serão submetidas novamente às Urnas Eletrônicas e sua apuração em tempo record e impossível de verificação de autenticidade pelos eleitores.

As falhas do processo eletrônico de eleição já foram muitas vezes apontadas, objeto de denúncias e inclusive ADIN’s, mas, nada foi feito para que a população brasileira tivesse respeitado o direito de escolher seus representantes, vez que, segundo o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal Brasileira (esta que a atual governante falou em destituir através de uma nova Constituinte) nos garante que Todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. Vejamos a denúncia abaixo, feita no Plenário Ulisses Guimarães pelo Deputado Fernando Chiarelli Assista o Vídeo.

A denúncia do ilustre deputado fundamentou um estudo, feito por um comitê multidisciplinar independente para analisar o sistema eleitoral brasileiro e concluiu, em 2009, que além do sistema de apuração rápida, que oferece aos brasileiros, o TSE deveria propiciar uma sistema eleitoral de apuração conferível pela sociedade civil, pois, no atual sistema eleitoral brasileiro é impossível para os representantes da sociedade conferir e auditar o resultado da apuração eletrônica dos votos.

Vemos que é necessário propiciar meios que não só possibilitem auditoria dos resultados eleitorais de forma totalmente independente das pessoas envolvidas na sua administração, mas, também, que impeçam manipulações de resultado. Antes das últimas eleições, um grupo de pesquisadores liderado por Diego aranha, da UnB, descobriu como quebrar o sigilo da urna.

As principais críticas à segurança da urna eletrônica do TSE são as seguintes:

1º: Não há tecnologia que permita garantir que o software que está na urna no dia da eleição é o software que o TSE acreditava que estava lá. Não há tecnologia… Não há perícia que possa ser feita na urna, depois da votação, para descobrir se o software que foi usado durante a votação é o software que está lá depois da votação.

2º:  Os relatórios independentes concluem que o método de um equipamento de votação, um sistema de votação qualquer em que a informação sobre os votos está em algum momento concentrada totalmente dentro de uma máquina, não apresenta garantias de segurança. Uma máquina pode ser programada para além de fraudar eleição, além de roubar 10% de votos talvez em todas 400 mil urnas no país, ela pode ser programada para mentir a respeito de si mesmo. Ela pode ser programada para apagar os vestígios da própria fraude.

3º:  o software da urna se autoverifica. E esse é exatamente o ponto fraco. Todas as verificações que são feitas, por exemplo, mesmo as verificações que são feitas com programas dos partidos, das assinaturas digitais do software que está na urna, dependem da colaboração do software que está na urna, que vai oferecer os arquivos a serem verificados. Ora,o software na hora de fornecer esses arquivos, se ele estiver comprometido, ele vai obviamente fornecer as versões corretas do programa, aquilo que deveria estar lá e não aquilo que realmente está sendo usado na urna

Além destes três pontos preocupantes há indícios de que a “única copia da chave de encryptação”, que supostamente deveria estar armazenada no subsolo da ABIn também é indevidamente disponibilizada em cópia para a atual presidência da República, e, esta a teria utilizado recentemente nas últimas eleições. Tal fato torna-se preocupante quando percebemos que a “situação” também é maioria nas Câmaras e no Senado…

Teria havido algum tipo de manipulação nos resultados das apurações para garantir maiorias partidárias? impossível saber, já que é impossível auditar os resultados das eleições eletrônicas. Diante disso o povo tem se unido em movimentação popular, em grupos buscando impedir a suposta fraude das eleições brasileiras, e, há em curso inclusive uma OPERAÇÃO na ANONYSOCIAL com este intuito.

Mais importante que lutar para que os governantes cumpram com suas obrigações é lutarmos para não sermos enganados, e, para que sejamos representados por aqueles que realmente escolhemos, pois, se todo poder emana do povo que o exerce por meio de seus representantes não podemos ser representados por quem não escolhemos.

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