Veganismo

veganismo




Veganismo é uma filosofia de vida motivada por convicções éticas com base nos direitos animais, que procura evitar exploração ou abuso dos mesmos, através do boicote a atividades e produtos considerados especistas(Especismo é a atribuição de valores ou direitos diferentes a seres dependendo da sua afiliação a determinada espécie. O termo foi cunhado e é usado principalmente por defensores dos direitos animais para se referir à discriminação que envolve atribuir a animais sencientes diferentes valores e direitos baseados na sua espécie, nomeadamente quanto ao direito de propriedade ou posse.).




O que é “Vegano”?

Vegano ou vegana é a pessoa que pratica o veganismo, não contribuindo para o sofrimento dos animais, seja para alimentação, vestuário, entretenimento ou qualquer outra atividade que possaenvolver exploração animal.

Veganos consideram que todas as espécies de animais merecem ser livres de exploração humana. Isso inclui cães e gatos, mas não apenas eles.

No dia a dia

Veganos não consomem nenhum tipo de carne, laticínios, ovos ou qualquer outro alimento de origem animal. Veganos também recusam-se a frequentar lugares que exploram animais como circos (com animais), zoológicos e rodeios.

Muitas pessoas se tornam veganas após assistirem documentários sobre o tema. Destes, temos 2 principais:

A Carne é Franca: www.carnefraca.com.brAssista:http://www.youtube.com/watch?v=marSxzSg6KQ

Terráqueos www.terraqueos.orgAssista:http://www.youtube.com/watch?v=0p04RS3FdsM

Principais motivações

São 4 os principais motivos que levam milhões de pessoas a se tornarem veganas no mundo todo:

1 – Pelos animais:http://vista-se.com.br/redesocial/category/pelos_animais/

2 – Meio Ambiente:http://vista-se.com.br/redesocial/category/meio-ambiente-▼-top/

3 – Saúde:http://vista-se.com.br/redesocial/category/saude-▼-top/

4 – Sociedade:http://vista-se.com.br/redesocial/category/sociedade/

Nunca PARE de se informar:http://vista-se.com.br/

Livro de Receitas, baixe grátis! http://vista-se.com.br/livro/

Nós somos a Voz daqueles que não tem voz na Sociedade;
Nós somos a Força dos que não tem mais forças para Lutar;
Nós somos o Poder do Povo;
Nós somos o Temor daqueles que propagam a Corrupção;
Nós Somos a Revolução das Idéias;
Nós Somos a Liberdade daqueles que são oprimidos.
Nós somos o Ideal daqueles que Almejam um MUNDO MELHOR.
Esta na hora de Acordar para as Verdades de nossa Sociedade.
Sejam a Justiça que querem para esse Mundo.
Espalhem esta Mensagem.

Assista Uma Vida Interligada (A Life Connected)http://www.youtube.com/watch?v=1Oxqtj9H8eU —

O número de veganos está crescendo. Em 1997, três porcento nos Estados Unidos anunciaram não ter usado nenhum produto de origem animal nos últimos dois anos. Em 2007, dois porcento do Reino Unido se declararam como veganos. O número de restaurantes veganos está crescendo, de acordo com o Oxford Companion to American Food and Drink (2007). Tem sido mostrado que pessoas em dietas que incluem comidas de origem animal tem mais probabilidades de terem Doenças degenerativas, incluindo doenças do coração. A Associação Dietética Americana (The American Dietetic Association) e os Nutricionistas do Canadá (Dietitians of Canada) consideram a dieta vegetariana como apropriada para todos os estágios do ciclo de vida, embora eles ainda alertem que uma dieta vegana mal planejada pode ser deficiente em vitamina B12, ferro, vitamina D, cálcio, iodo, e ácidos graxos ômega 3.

Vegan

O termo inglês vegan (pronuncia-se vígan) foi criado em 1944, numa reunião organizada por Donald Watson (1910 – 2005) envolvendo 6 pessoas (após desfiliarem-se da The Vegetarian Society por diferenças ideológicas), onde ficou decidido criar uma nova sociedade (The Vegan Society) e adotar um novo termo para definir a si próprios.5

Trata-se de uma corruptela da palavra “vegetarian”, em que se consideram as 3 primeiras letras e as 2 últimas para formar a palavra vegan.5

Etimologia
Em português se consideram as três primeiras e as três últimas letras (vegetariano), na formação do termo vegano (s.m. adepto do veganismo – fem. vegana).

Ideologia
Veganismo significa os princípios pelos quais o Ser Humano viva sem explorar os animais. É a prática e busca ao fim do uso de animais pelo homem para alimentação, apropriação, trabalho, caça, vivissecção, confinamento e todos os outros usos que envolvam exploração da vida animal pelo homem. O vegano procura abolir qualquer prática que explore animais, zelando pela preservação da liberdade e integridade animal, no exercício da não-violência, a busca por alternativas aos mais diversos produtos, o não consumismo, entre outras práticas. Veganos boicotam qualquer produto de origem animal (alimentar ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufactura. Ou seja, não utilizam produtos de beleza, de higiene pessoal, de limpeza, remédios, etc. que não estejam isentos de crueldade.

Piramide Vegana
Piramide Vegana

Preferem usar os termos “animais não-humanos” ou “seres sencientes”, em vez de “irracionais”.

É muito importante diferenciar a ideologia vegana da dieta vegetariana. Veganismo não é dieta. É um conjunto de práticas focadas nos Direitos Animais que, por consequência, adota uma alimentação estritamente vegetariana. Entende-se que os animais têm o direito de não serem usados como propriedade, e que o veganismo é a base ética para levar a sério esse direito, pelo mínimo de respeito a eles.

Vestuário, adornos, etc
Artigos em peles, couro, lã, seda, camurça ou outros materiais de origem animal (como adornos de pérolas, plumas, penas, ossos, pêlos, marfim, etc) são preteridos, pois implicam a morte e/ou exploração dos animais que lhes deram origem. Sendo assim, um vegano se veste de tecidos de origem vegetal (algodão, linho, etc) ou sintéticos (poliéster, etc), mantendo o cuidado de não exagerar com consumismos que também, mesmo que indiretamente, geram degradação/negação aos animais.

Alimentação
Veganos excluem da sua dieta carnes e embutidos, banha, vísceras, músculos, gelatina, peles, cartilagens, lacticínios, ovos e ovas, insetos, mel e derivados, frutos do mar 6 7 8 e quaisquer alimentos de origem animal. Consomem basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal.

As críticas aos atuais padrões de produção dos alimentos vegetais são inexoráveis, haja vista que monoculturas, transgênicos e muitos processos industriais degradam faunas inteiras. Por isso, é cada vez mais necessário que práticas de permacultura e agrofloresta estejam agregadas ao veganismo. Há também um vasto trabalho de base a ser feito na produção de vegetais orgânicos, para que não se explore animais no processo produtivo.

Argumentos de Saúde
Pessoas em dietas que incluem comidas de origem animal tem mostrado ter maior probabilidades de ter doenças degenerativas, incluindo doenças do coração.3 De acordo com o Guia de Nutrição para Americanos de 2010, um relatório emitido pelo Departamento de Agricultura Americano e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos Americano, uma dieta vegetariana é associada com baixos níveis de obesidade e risco reduzido de doenças cardiovasculares.9 De acordo com um estudo da EPIC-Oxford, uma dieta vegetariana fornece grandes quantidades de cereais, grãos, nozes, frutos e vegetais, e assim sendo uma dieta rica em carboidratos, omega-6, Fibra dietética, carotenoides, ácido fólico, vitamina C, vitamina E, e magnésio. A dieta vegana é mais restrita, e as recomendações são diferentes. Dietas veganas mal planejadas podem ter baixa quantidade de vitamina B12, cálcio, ácidos graxos omega-3, vitamina D, ferro, zinco, riboflavina (vitamina B2) e iodo. 4 A Associação Dietética Americana (The American Dietetic Association) e os Nutricionistas do Canadá (Dietitians of Canada) disseram em 2003 que uma dieta vegana planejada apropriadamente é nutricionalmente adequada para todos os estágios de vida, incluindo gravidez e amamentação, e provê benefícios de saúde no tratamento e prevenção de certas doenças.10 A Comissão Federal de Nutrição Suíça (Swiss Federal Nutrition Commission) e a Sociedade Alemã de Nutrição (German Society for Nutrition) não recomendam uma dieta vegana, e alerta para cuidado para crianças, grávidas e idosos.

Médicos John A. McDougall, Caldwell Esselstyn, Neal D. Barnard, Dean Ornish, Michael Greger e o bioquímico nutricional T. Colin Campbell argumentam que altas gorduras animais e dietas de proteínas, como a dieta padrão americana, é prejudicial para a saúde, e que uma dieta vegana de baixa gordura pode prevenir e reverter doenças degenerativas como a doença arterial coronariana e a diabetes. Uma pesquisa de 2006 da Barnard descobriu que em pessoas com diabetes tipo 2, uma dieta vegana de baixas gorduras reduziu o peso, o colesterol total e o colesterol LDL, e foi muito melhor do que a dieta prescrita pela Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Association).

O estudo vegetariano de 12 anos da Oxford com 11,000 pessoas recrutados entre 1980 e 1984 indicaram que veganos tinham baixas concentrações de colesterol total e LDL do que carnívoros. Índices de morte eram menores do que em pessoas não comiam carne do que os que comiam carne; a mortalidade por doenças isquêmicas do coração era positivamente associada com o consumo de gorduras animais e com o nível de colesterol na dieta. O estudo também sugeriu que os veganos no Reino Unido podem estar com risco de deficiência de iodo por causa de deficiências no solo.

De acordo com o Associação Dietética Americana (The American Dietetic Association) e os Nutricionistas do Canadá (Dietitians of Canada), dietas que evitam carne tendem a ter níveis baixos de gorduras saturadas, colesterol e proteína animal, e tendem a ter níveis maiores de carboidratos, fibras, magnésio, potássio, ácido fólico e antioxidantes como as vitaminas C e E e fitoquímicos. Pessoas que evitam carne tem reportado terem baixo índice de massa corporal do que pessoas numa dieta americana ou canadense. E pessoas que evitam carne tem baixos índices de morte por doenças isquêmicas do coração, baixo nível de colesterol no sangue, baixa pressão sanguínea, e baixos índices de hipertensão, diabetes tipo 2 e câncer de próstata e colo de útero.

Uma meta-analise de 1999 de cinco estudos comparando os índices de mortalidade de vegetarianos e não-vegetarianos em países do leste descobriu que a mortalidade por doenças isquêmicas do coração era 26% menor entre veganos comparado com a maioria dos carnívoros, mas 34% menor entre lacto-ovo vegetarianos (vegetarianos que comem laticínios e ovos) e pescetarianos (aqueles que comem peixes, mas nenhuma outra carne). Se acredita que o baixo índice de proteção para veganos comparado com pescetarianos ou lacto-ovo vegetarianos está lingado com os autos níveis de homocisteína, que é causado por insuficiência da vitamina B12, e acreditam que veganos que consomem níveis suficientes de vitamina B12 devem mostrar níveis de risco de doenças isquêmicas do coração menores ainda do que lacto-ovo vegetarianos. Nenhuma diferença significativa de mortalidade por outras causas foi encontrado.

Uma grande pesquisa de 15 anos que investigou no Reino Unido a associação da dieta e o risco de catarata relacionada com a idade descobriu uma diminuição progressiva no risco de catarata dos altos consumidores de carne para baixos consumidores de carne, vegetarianos, e veganos. Descobriu-se que veganos tinham 40% menor risco de ter catarata comparado com os altos consumidores de carne.

Medicamentos, cosméticos, higiene e limpeza
Evitam o uso de medicamentos, cosméticos e produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais. Não tomam vacinas ou soros, mas podem violar os princípios veganos quando alternativas não estiverem disponíveis, ou em caso de emergência ou urgência. Alguns optam pela fitoterapia, homeopatia ou qualquer tratamento alternativo.

O vegano defende o surgimento de alternativas para experiências laboratoriais, como testes in vitro, cultura de tecidos e modelos computacionais.

São divulgadas entre a comunidade vegana extensas listas de marcas e empresas de cosméticos e produtos de limpeza e higiene pessoal não testados em animais.

Entretenimento
Circos com animais, rodeios, vaquejadas, touradas e jardins zoológicos, também são boicotados pois implicam escravidão, posse, deslocamento do animal de seu habitat natural, privação de seus costumes e comunidades, adestramento forçoso e sofrimento.

Não caçam, não promovem nenhum tipo de pesca, e boicotam qualquer “desporto” que envolva animais não-humanos. Muitos seguem o princípio político da não-violência.

Dia Mundial Vegano
O dia 1 de Novembro é marcado pelo Dia Mundial Vegano (“World Vegan Day”, em inglês), que é comemorado desde 1994, quando a Vegan Society da Inglaterra comemorou 50 anos de criação.

Em 2004 o evento marcou o 60º aniversário da sociedade, e o 10º aniversário do feriado.

Documentários
O número de adeptos tem crescido de forma gradual, com o auxílio de documentários que denunciam o especismo e ensinam direitos animais.

Documentários como Meet your Meat (“Conheça sua Carne”), Earthlings (“Terráqueos”), Chew on This (“Pense Nisso”) e o pioneiro brasileiro A Carne é Fraca, seguido de Não Matarás, têm causado polêmica e, de uma forma geral, ganhado adeptos em todo o mundo.

Redefinindo Veganismo

Gostaria também de clarificar as minhas definições de alguns termos, sobretudo “veganismo”. A definição dada no texto original está correta mas torna-se confusa no contexto do resto do ensaio, não suficientemente distinto do que eu chamo “vegetarianismo”. Deixem-me ser claro: veganismo é a abstenção consciente, por razões éticas, de atos que contribuem direta ou indiretamente, para o sofrimento de seres sensíveis, sejam eles animais ou humanos. As pessoas chegam ao veganismo através de dois caminhos principais: preocupação pelos direitos dos animais, seu bem estar e liberdade, e preocupação pelo meio ambiente (seriamente prejudicado pela criação intensiva de animais). A abstinência do consumo de comida derivada de animais é apenas considerada vegetarianismo. A abstinência de consumo de carne, tipicamente chamada vegetarianismo, é de uma forma apropriada chamada “ovo-lacto-vegetarianismo” porque os seus praticantes continuam a comer lacticínios e ovos. A maioria dos vegetarianos escolheram tal dieta porque ser mais saudável e assim não têm razões para deixar de consumir material de couro, produtos testados em animais, etc. É importante notar que o veganismo não é um estado absoluto de ser. Em primeiro lugar, existem muitas interpretações do que constitui um ser sensível. Alguns argumentam que todos os animais, desde os mamíferos aos insectos, merecem todos a inclusão na categoria. No extremo existem aqueles que acreditam que as plantas e animais são igualmente merecedores de distinção, e escolhem comer apenas frutas e frutos secos (estas pessoas são normalmente referenciadas como “frutívoras”). Há ainda quem insista que muitos animais em relação aos quais não se pode demonstrar terem vontade individual, caráter distinto, aparato nervoso complexo ou alguma aparência de emoção, como os insectos e crustáceos, não são “sensíveis” segundo a sua definição. Não tenho espaço aqui para entrar em debate, mas basta dizer que sejam quais forem as especificidades e definições de cada um, tem que ser entendido que nós partilhamos os mesmos princípios gerais, e estamos todos a tentar viver segundo esses valores da melhor forma que sabemos. Em segundo lugar, apenas podemos esperar viver o veganismo como um ideal. Existem tantos produtos que se tornaram “necessidades” na vida moderna, tais como automóveis, rolos fotográficos, etc. que contêm partes derivadas de animais. A comida para animais de estimação é outra questão controversa. É importante sublinhar que apenas podemos esperar fazer o nosso melhor, dando passos importantes em direção ao nosso ideal. Mesmo que tudo o que façamos seja deixar de comer carne este ano, estamos já a reduzir a nossa participação na exploração dos animais. Nos perdemos quando impomos metas impossíveis a nós mesmos, e a seguir a alienação é o resultado típico de pedidos extremos aos outros.
– Brian A. Dominick