FARJ: Nota de Solidariedade aos companheiros e companheiras perseguidos/as

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No dia primeiro de outubro de 2013, a polícia civil realizou uma operação contra militantes e organizações que militam no Bloco de Lutas, de Porto Alegre. Foram invadidas, a mando do governador Tarso Genro (PT), residências de militantes do PSOL e PSTU, o Moinho Negro/Centro de Cultura Libertária da Azenha, um alojamento do MST, a sede da Via Campesina, o assentamento urbano Utopia e Luta e o espaço público da Federação Anarquista Gaúcha, o Ateneu Libertário Batalha de Várzea, invadido pela polícia pela segunda vez em menos de 4 meses. Além disso, os companheiros e companheiras do Assentamento Madre Terra São Gabriel em RS foram coagidos pela Brigada Militar na sede do assentamento.

É interessante ressaltar que essa operação e coação acontecem poucas semanas após os militantes do PT terem sido expulsos do Bloco de Lutas, após terem realizado diversas manobras dentro do movimento para desviar o foco das ações contra o governo de Tarso Genro, frear e greve da educação, entre outras. Ao contrário do que ocorreu meses atrás, as ações do governo agora não focaram apenas em uma organização, mas em diversos setores envolvidos no Bloco de Lutas e demais movimentos. Para ser criminalizado, basta ser contra as políticas do governo e estar envolvido em um movimento social.

Cabe lembrar que é a base de apoio do Governo Federal, que aqui no Rio de Janeiro, comandadas pelo governo de Sérgio Cabral e Eduardo Paes (ambos do PMDB) com seu fiel instrumento de defesa da ordem, a Polícia Militar do Rio de Janeiro violentou os trabalhadores e trabalhadoras da educação nos últimos dias. O governo do Partido dos “Trabalhadores” apoiado pelos setores conservadores e reacionários da sociedade, contrários a organização popular e a ação coletiva dos movimentos populares, continua a reprimir todos os lutadores e lutadoras.

Nós, anarquistas organizados na Federação Anarquista do Rio de Janeiro, integrante da Coordenação Anarquista Brasileira prestamos nossa solidariedade aos companheiros e companheiras do Rio Grande do Sul. Permaneceremos firmes na luta. E vamos continuar fazendo o que sempre fizemos, atuando nas bases e levando nossa indignação popular às ruas!

Lutar não é crime!

Federação Anarquista do Rio de Janeiro – Integrante da Coordenação Anarquista Brasileira